Sim, e é mais frequente do que se imagina. Segundo estudo realizado pela Gallup, cerca de 85% dos colaboradores do mundo todo não estão engajados (envolvidos) com o seu trabalho. No ocidente, este número é ainda maior (em torno de 90%). Isso indica que grande parte da força de trabalho mundial não está feliz. As estimativas indicam ainda que existe uma perda de mais de US$ 7 trilhões no quesito produtividade.
De um lado, os líderes desejam melhorar a comunicação para estimular e influenciar as suas equipes. De outro, os colaboradores almejam gerenciar as suas cargas de trabalho e o foco das suas energias. Mas como encontrar um meio-termo nesse impasse?
Primeiro é necessário compreender quais são os fatores que geram esse estresse no ambiente de trabalho, e aqui listamos os três principais:
1. Carga de trabalho: um ritmo de longas horas de atividades associado à falta de controle sobre essa carga de trabalho excessiva pode levar à exaustão;
2. Recompensas não realistas: não adianta haver dedicação, comprometimento e energias adequadas sem um salário compatível, ou falta de perspectivas de ascensão na carreira;
3. Má liderança: rigidez exacerbada, conflitos, mentiras, falta de confiança, manipulação e egoísmo “sugam” as energias de qualquer colaborador.
Um dos pontos-chave para deixar a equipe mais satisfeita é investir em sua segurança psicológica, que é derivada da confiança. Ter claras e estruturadas as metas, funções e planos de execução também gera significação para os colaboradores.
Segundo o mesmo relatório da Gallup, “A nova força de trabalho busca propósito, oportunidades de desenvolvimento, além de conversas contínuas”. Além disso, a tendência é cada vez mais clara em se ter um “coach” (técnico) ao invés de um “chefe”, e que os líderes possam focar cada vez mais nos pontos fortes de suas equipes, e não em suas fraquezas.
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