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Quarentena reduziu o grau de felicidade dos trabalhadores

Segundo pesquisa realizada pela Aviva com mais de 2 mil pessoas, a felicidade dos trabalhadores diminuiu drasticamente durante a pandemia, especialmente pela abordagem de uma cultura do “sempre online” (sempre ativo), oriunda do trabalho remoto.
 
A pesquisa foi realizada de fevereiro a agosto de 2020, e apontou que em agosto deste ano apenas 13% dos colaboradores afirmaram sentir felicidade completa. Houve também aumento significativo no “presenteísmo” (menor absenteísmo) por conta da rotina de trabalho online. Praticamente metade dos entrevistados afirmaram que não conseguiram se “desligar” totalmente do trabalho.
 
Por fim, a pesquisa constatou que mais da metade dos funcionários sentiam que estavam negligenciando sua saúde física e mental por causa das pressões do trabalho (58 e 55%, respectivamente). Da mesma forma, 43% disseram estar preocupados com o quanto seu trabalho interferia em sua vida pessoal.
 
Nesse sentido, os gestores têm um papel crucial em ajudar a contrariar a mentalidade “sempre online”, assegurando que suas equipes tenham uma estrutura para o dia que trace uma linha clara entre o trabalho e o tempo parado. Além disso, é essencial que os gestores se certifiquem de que as cargas de trabalho sejam gerenciáveis e que eles tenham um controle regular do bem-estar das pessoas.
 
Psicologicamente, os funcionários podem sentir a necessidade de provar a sua produtividade enquanto trabalham em casa, talvez sentindo que seus empregos estão em risco.
 
Cabe aos gestores estabelecerem expectativas realistas e claras para as suas equipes, de forma a ajudá-los a entender o que exatamente é exigido deles.
 
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