As políticas de inclusão social na criação de oportunidades de emprego – também chamadas de ações afirmativas – têm sido amplamente utilizadas para promover a equidade e o acesso de subgrupos minoritários e historicamente discriminados que desejam entrar no mercado de trabalho.
A própria constituição brasileira de 1998 apresenta quatro objetivos fundamentais:
1) construir uma sociedade livre, justa e solidária;
2) garantir o desenvolvimento nacional;
3) erradicar a pobreza e as condições de vida precárias e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
4) promover o bem-estar de todos, sem preconceitos quanto à origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Ao olhar para o mercado de trabalho, é visível que mulheres, pretos e pardos e LGBTQIAP+ não possuem as mesmas oportunidades, por questões históricas e sociais.
Um levantamento realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que 54,5% das mulheres com 15 anos ou mais integram a força de trabalho, enquanto que entre os homens esse percentual é de 73,7%. E ainda, mais da metade dos brasileiros desempregados são mulheres e 60% destas são mulheres negras.
Em uma tentativa de reparar essa situação, as vagas afirmativas existem para promover oportunidades para essas pessoas, com políticas públicas e corporativas para promover a diversidade e equidade em diferentes áreas, cargos e níveis hierárquicos.
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